Idoso que morreu em acidente de trabalho amava o trabalho no campo e gostava de estar em família

31/01/2024 às 14:52 - Salvador do Sul

Idoso que morreu em acidente de trabalho amava o trabalho no campo e gostava de estar em família
Idoso que morreu em acidente de trabalho amava o trabalho no campo e gostava de estar em família

 

Os finais de semana serão mais tristes sem o churrasco e o baralho. Selvino Sérgio Fileski, 62 anos, falecido na última semana após acidente fatal em propriedade rural na qual trabalhava em Salvador do Sul, era um marido dedicado, pai amoroso e apaixonado pelos animais. O jornal Expressão Regional conversou com uma das filhas de Selvino, Elizandra, que destacou que toda família está ainda muito abalada com o acidente e que não conseguem ainda falar sobre.

 

Ocorrido no dia 25 de janeiro, por volta das 16h20, o acidente fatal com um implemento agrícola ocorreu em propriedade rural de Campestre Baixo. Testemunhas estão passando informações sobre a situação que levou ao acidente. A ocorrência teve o atendimento dos Bombeiros Voluntários de Salvador do Sul e São Pedro da Serra, Brigada Militar e IGP. O velório foi realizado em Salvador do Sul e Alpestre, onde ocorreu o sepultamento no dia 27.

 

Morando em Salvador do Sul desde 2010, Selvino e a esposa Isaleti Fileski se estabeleceram na cidade. Trabalhou em empresas como a Naturovos e Copat. Na juventude, até por volta dos 23 anos, atuava na agricultura, e depois, como guarda noturno, na cidade de Planalto. Mas o amor pelo campo falou mais forte e ele iniciou na fazenda para cuidar de gado. ‘Era a paixão dele. Dava a vida pelos animaizinhos’, contou a filha Elizandra.

 

 

"Os conselhos, com certeza, vão fazer falta’, diz a filha

Em casa, também era muito carinhoso. Elizandra conta que Selvino sempre ensinou aos filhos sobre trabalhar e ter o próprio ganha pão através do trabalho e do esforço. ‘O amor que ele tinha conosco não era com palavras mas com atitudes’, recorda. Aos finais de semana, gostava de reunir a todos e fazer um churrasco. ‘A alegria dele era estar todos reunidos nos finais de semana principalmente, e fazer churrasco, comer e não podia faltar o jogo de baralho e música gauchesca’, conta.

 

Os filhos Elizandra, Elizandro ,Eliana, Elisiamara, Edineia e Edivania, assim como a esposa sentirão muita falta. ‘Ele não media esforço pra ver os filhos bem. A mãe então era a maior companhia. Ela quem mais vai sentir a falta dele com certeza. Os conselhos, com certeza, vão fazer falta’, finaliza.