Secretária da educação participa de sessão da Câmara

22/03/2023 às 19:28 - Salvador do Sul

Secretária da educação participa de sessão da Câmara
Secretária da educação participa de sessão da Câmara

 

Na última sessão da câmara de vereadores de Salvador do Sul, ocorrida na segunda, 20 de março, a secretária da Educação, Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, Valéria Tânia Camillo Haupt apresentou esclarecimentos após críticas de vereadores. Conforme ela, vereadores têm usado o plenário ‘para palanque para se autopromover, pois não é esse o papel que deveria ter sido assumido’. ‘Essa nobre e essencial casa é a voz direta da população no meio democrático, portanto, projetos individuais nunca devem prevalecer’, disse a secretária. Tânia usou a tribuna após críticas, assim como argumentou a secretária, a situações pessoais e profissionais. ‘Pensamos a educação como um todo, tentando ajustar as diversas situações que surgem no processo. É fácil fazer leis e cobranças quando não se conhece a realidade de um espaço escolar’, lembrou ela. ‘Visitas de 15, 20 minutos não faz conhecer o real sistema da educação’.

A secretária lembrou que somente na EMEF Santo Inácio de Loyola são atendidas 400 crianças. ‘Não podemos nos ater a picuinhas particulares, pois nosso trabalho precisa ser visto sempre como um todo. Nenhum aluno está entregue a própria sorte, como foi dito nessa câmara de vereadores’, destacou. A secretária utilizou o espaço ainda para reiterar que estão trabalhando para ofertar mais vagas no contraturno escolar, assunto reiterado pelos vereadores. ‘Lembrando que o contraturno no município é um plus, e não uma obrigatoriedade’. Quanto ao transporte escolar, ela lembrou que o transporte em Linha Comprida é ofertado no período da tarde. ‘Prezamos pela boa gestão do recurso, e atualmente garantimos o transporte escolar para mais de 500 alunos. Recebemos apenas recurso do governo do Estado valor que garante transporte somente para 190 alunos’, explicou, lembrando que são somente sete alunos que vem desejando o transporte para o período noturno, o que geraria aumento de mais de R$ 60 mil somente para esse turno. Os estudantes, sendo adolescentes, poderiam estudar no período da tarde, conforme a secretária. ‘É fácil cobrar, mas temos que fazer cálculos, pois gerimos dinheiro público’, avaliou.