Lançamento do Livro ‘Lembranças que não se apagam’ ArranKaTokos

No dia 20 de Julho aconteceu um momento cultural todo especial na Sociedade Cultural Recreativa Esportiva Concórdia de Linha São João. Não foi um evento como os demais. Foi um momento para coroar e fortalecer uma amizade que vem sendo preservada por décadas e que o tempo não é capaz de separar. Foi o lançamento do livro ‘Lembranças que não se apagam’ - ArranKaTocos.
O livro faz um resgate de uma boa convivência e das estórias da infância escolar, das brincadeiras e as peladas de futebol dos anos 60, a serem lembradas pelas gerações futuras como nossos filhos, netos, bisnetos e demais amigos. Fazem parte as famílias: Gehring, Fries, Chies, Meinecke, Rösler/Roesler, Kohl, Ongaratto, Thomazel, Chiapinotto, Anselmine.

Foi bem na época entre os anos de 1960 e 1970 quando as crianças na idade escolar sonhavam em ter um espaço com um campinho de futebol para brincar com a bola nos domingos de tarde. Nilvo Fries e Silvério Gehring eram um pouco mais avançados na idade e lideravam a turma. Foram falar com Alcidio Rösler que era vizinho e tinha uma propriedade bonita. O potreiro até que daria um campinho de futebol interessante se não fossem os tocos, porque antes do potreiro era uma roça e ainda haviam os tocos de árvores cortadas da mata. Silvério e Nilvo se encorajaram e foram falar com Alcídio Rösler, pedindo autorização de limpar a área.

 

Felizes da autorização, Nilvo não mediu esforços, trabalhou duro no seu tempo disponível usando a junta de bois do pai dele para arrancar os tocos do potreiro. Tirados os entraves e aplainando o potreiro com picareta e arado, eram as ferramentas disponíveis, para a bola rolar. É claro que a gurizada com o seu timezinho de futebol sonhou em dar um nome. Foi daí que surgiu o nome arranca tocos e na edição do livro ficou estilizada em forma de marca, ArranKaTokos.

Assim, a turma de amigos de infância dos anos 60 se reencontrou a primeira vez no dia 15 de novembro de 2010 e a partir de então o reencontro acontece todos os anos sempre nesta data. Para coroar este passado houve a ideia de transformar essa história em livro, que agora se tornou realidade, coincidindo com as comemorações do bicentenário da imigração alemã em 25 de julho de 1824.