Roberto Argenta é um dos candidatos mais ricos do Brasil
22/09/2022 às 17:28 - Salvador do Sul
Natural de Gramado, Roberto Argenta (PSC), 70 anos, concorre pela coligação Frente Humanista Cristã, que integra o seu próprio Partido Social Cristão (PSC), o Solidariedade (partido da sua vice, Nívea Rosa) e o Agir. É dono da Calçados Beira Rio e declarou patrimônio de R$ 372,9 milhões ao TSE, ficando entre os candidatos mais ricos do Brasil a disputar o cargo de governador. O candidato disse apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro na corrida presidencial.
Começou na política em 1988, quando foi eleito prefeito de Igrejinha. Quatro anos depois, assumiu mandato como vereador da cidade. Em 1998, foi eleito deputado federal, permanecendo na Câmara por um único mandato, após não conquistar a reeleição. Pouco antes, de 1996 a 1997, presidiu o Sindicato das Indústrias de Calçados de Igrejinha e dirigiu a Câmara da Indústria e Comércio do Vale do Paranhana. Também foi presidente da Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs), de 2004 a 2006.
Entre as propostas de Argenta para a saúde, está a criação de um ranking permanente ‘para incentivar a competição entre os hospitais’. O candidato se espelha em São Paulo para organizar um sistema de regulação que garanta o acompanhamento de metas a serem estabelecidas no setor. Também elenca o apoio ao SUS, sem especificar medidas para isso.
Para a educação, defende parcerias público-privadas a fim de modernizar as escolas e expandir a rede de escolas profissionalizantes. Pretende implementar uma reforma pedagógica nas escolas estaduais, com foco em disciplinas básicas e tecnológicas. No âmbito da segurança, propõe ampliar a legislação do Programa de Incentivo ao Aparelhamento da Segurança Pública (Piseg) para investimentos na infraestrutura da Polícia Civil e Brigada Militar, além de promover a participação da sociedade através dos conselhos comunitários.
Argenta quer ainda incentivar a produção de energias renováveis, como o álcool anidro. Propõe uma gestão com ‘desperdício zero’ e aponta a desburocratização da máquina pública como caminho.