Nutrição e Câncer de mama
03/10/2024 às 06h15
Nutricionista Aline Borba
Especialista em Nutrição Funcional e Fitoterapia. Especialista em Nutrição Materno Infantil. Especialista em Fertilidade.
O mês de outubro é marcado pelo movimento de conscientização
ao combate do Câncer de mama, simbolicamente representado
pelo laço rosa. O câncer de mama é a segunda neoplasia mais
comum entre as mulheres no Brasil e no mundo. Muito se fala
do exame de toque e a mamografia (SUPER importantes), mas o
que colocamos no prato também tem relação com o surgimento
da doença!
Alimentação rica em açúcar, gorduras e excesso de peso são
fatores coadjuvantes ao seu desenvolvimento. Hoje sabemos que
o aumento do percentual de gordura corporal está diretamente
relacionado ao aparecimento de câncer de mama, especialmente
em mulheres pós-menopausa. Nossas escolhas alimentares são
muito importantes. Enquanto alguns alimentos podem ajudar
a proteger o corpo contra a doença, outros podem aumentar o
risco de desenvolver o câncer. Uma dieta rica em alimentos in
natura como: frutas, legumes, vegetais, leguminosas, oleaginosas,
sementes e carboidratos de boa qualidade e pobre em
industrializados é capaz de prevenir o surgimento da doença. A
recomendação é consumir no mínimo 5 porções (400g ao dia) de
vegetais, sendo 2 porções de frutas e 3 de verduras e legumes.
Além disso a carne vermelha quando reduzida sua ingestão poderia
diminuir o risco de câncer de mama. Um estudo com mais
de 40 mil mulheres indicou que a dieta com perfil alcalinizante,
com o alto consumo de frutas, verduras e legumes, foi correlacionada
com redução do risco da doença. Já uma dieta com
perfil acidificante (caracterizada pelo alto consumo de carnes
e baixo consumo de vegetais) foi associada ao maior risco de
câncer de mama.
Mas não é só isso! Temos que ficar atentas aos disruptores
endócrinos, toxinas presentes em produtos como: cosméticos,
recipientes plásticos, produtos de higiene pessoal e pesticidas,
que podem aumentar o risco do câncer.
Dicas da nutri:
- Evite usar embalagens plásticas, de preferência a recipientes
de vidro. O aquecimento de recipientes plásticos contendo alimentos
pode liberar substâncias nocivas com potencial de causar
câncer. Nunca aqueça alimentos em recipientes de plástico,
inclusive mamadeiras.
- Pratique atividade física. Além de auxiliar no controle do peso,
a atividade promove o equilíbrio dos níveis de hormônios e fortalece
a defesa do nosso organismo. Pratique atividade sempre
com orientação de um profissional de educação física.
- Alimente-se de forma saudável, comendo comida de verdade.
Tenha sua nutricionista para lhe orientar.
- Mantenha seu peso corporal adequado. O excesso de gordura
corporal aumenta o risco de câncer.
- Evite o consumo de refrigerantes e bebidas alcoólicas.
- De preferência se possível aí consumo de frutas e verduras
orgânicas. Tenha sua hortinha em casa!
- Verifique e se necessário ajuste seus os níveis de Vitamina D
com orientação de sua nutricionista ou médica.
- Você que é mãe e tem a possibilidade de amamentar seu bebê,
AMAMENTE. O risco de contrair a doença diminui 4,3% a
cada 12 meses de duração da amamentação.
- E não esqueça de fazer um check-up de exames ginecológicos
todo ano.
A melhor cura contra o câncer de mama é a prevenção! Mulheres,
cuidem-se sempre!
Nutricionista Aline Borba
Especialista em Nutrição Funcional e
Fitoterapia. Especialista em Nutrição
Materno Infantil. Especialista em
Fertilidade. Exportação gaúcha de carne
suína tem queda de 7,1%
Segundo maior exportador de carne suína entre as unidades
da Federação, o Rio Grande do Sul encerrou o mês de
setembro com uma queda de 7,1% nos embarques da proteína,
em comparação com o mesmo período do ano passado.
No total, as exportações do setor no Estado somaram 25,6
mil toneladas, de acordo com dados divulgados nesta terça-
-feira, 8, pela Associação Brasileira de Proteína Animal
(ABPA). A queda interrompe a sequência de resultados
positivos ocorridos em julho ( 5,22%), e em agosto, com
alta de 13,6%, sempre em comparação com os mesmos períodos
de 2023. O Estado fechou o primeiro semestre com
uma baixa de 2,5%, em relação à totalização obtida nos seis
primeiros meses de 2023. A redução na primeira metade
do ano ocorreu, principalmente, pela retração do mercado
chinês. Alta no país - Em movimento no sentido contrário,
o levantamento da associação indica que as exportações de
carne suína do país fecharam o mês de setembro com alta
de 7,3%, em comparação com setembro de 2023. Foram
embarcadas 120,4 mil toneladas em setembro de 2024,
contra 112,2 mil toneladas.